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sábado, 24 de setembro de 2011

Livro comentado: O meu pé de Laranja-Lima

O cenário demonstrado pelo livro nos arremete a pobreza de uma família numerosa na visão de uma criança precoce, Zezé. Ele aprendeu a escrever desde muito novo, e suas peraltices lhe garantiu o apelido de “afilhado do Diabo”. O tédio pelo qual o menino era tomado era grande responsável pelos seus atos mal-criados.



O meu pé de Laranja-Lima

Olá! Hoje irei abordar um livro que gera muitas opiniões contrárias... "O meu pé de laranja-lima".
Existem pessoas que afirmam que a obra é piegas demais, é emocional demais, tudo demais!
Não achei!
De fato, é um livro de fácil leitura, é emotivo (não beira o excessivo, como afirmam, mas vcs sabem como é opinião, né?), e é baseado na vida do autor (dizem) talvez esse é o motivo da obra ser tão emotiva. Vale a pena ler o livro, gente! Principalmente, se vcs tiverem algum pré-adolescente na família! É uma ótima literatura para essa idade, e para outras também, desde que tenha paciência para os "picos de emoções".



SINOPSE:

Essa é a capinha
do meu livro, eheh!
O autor José Mauro de Vasconcelos nos trás nessa obra, a vida de Zezé, o penúltimo filho de uma família de cinco crianças. O pai tinha perdido o emprego recentemente, fazendo a família passar por necessidade financeira, aonde a mãe trabalhava em uma fabrica, a irmã mais velha trabalha para auxiliar a renda familiar e cada irmão mais velho cuidava do mais novo. Zezé, de cinco anos de idade, cuidava do caçula da família Luís. Ao se mudar para uma casa menor, Zezé passa a confidencializar suas aventuras, desventuras e sonhos a um pezinho de laranja-lima.


VISÃO SOBRE A OBRA:
CUIDADO!!!! CONTÉM SPOILERS!

Nos dias atuais, a obra é analisada em escolas (pelo menos na minha época, hehe) lembrando aos jovens sobre a violência contra criança, já que Zezé apanha do pai, mãe, irmãos e até mesmo do “Portuga”, quando se torna amigos em seguida.
Falando no “Portuga”, ele faz a figura paterna, qual Zezé não tem em casa. Sinceramente não senti que o pai de Zezé tenha sido ausente ou irresponsável na criação do filho, ao ponto de se desejar outro ao lugar dele como pai. Na verdade essa parte do livro é a mais emocionante. É certo que o português é mais afetivo do que o pai, mas quando não se tem filhos é mais fácil dar atenção do que quando se tem cinco, não é?
O “sumo” dessa obra é a infância mal vivida, aonde os filhos tem a responsabilidades de cuidar da casa, cuidar dos irmãos, viver sem os sonhos comuns de um infante, viver sem amor parental, conviver com a violência (qual era muito aceitável naquela época, vamos discutir esse tema em um outro post).
Esse livro me lembrou um pouco na minha própria infância, talvez por esse motivo tenha tido uma certa vontade que tudo desse certo na infância dele. Infelizmente não é isso que ocorre.
Pois embora não se diga claramente que o português tenha morrido, o fato é confirmado na cabeça do menino após descobrir que o carro dele estaria destroçado devido a um acidente com um trem. Com isso os sonhos do menino de ser adotado e viver uma infância comum e “feliz” acabam, fazendo o menino adoecer e após esse fato tomar uma visão endurecida e madura da vida, aos cinco anos de idade.

Embora esse livro seja muito legal e gosto de se ler, minha avaliação da obra é de:  





O que já está bom, né?? Não faz parte dos meus livros favoritos, mas é uma ótima leitura para pré-adolescentes, e adultos com um pouquinho de paciência (paciência, pelo fato do excesso de emoção, e pieguices em geral, hehe).

Bkjas! Até a próxima!

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